Com o que eu fiz, eu não podia esperar outra reação.
Não podia ser diferente do que foi.
Não podia ser diferente do que foi.
Eu não pedi para que fosse.
Eu simplesmente pedi isso.
E agora me recuso.
Ah, eu mesma me fiz mal...
Eu sempre me faço mal.
Estou brava
com algo,
com a situação
com ele
e também poderia ficar brava comigo por nunca conseguir medir as consequências
mas não,
porque não me sobra muito espaço para ficar mais.
Há tanta tristeza,
tanta confusão
que não há mais espaço para tristezas a mim mesma.
Não há mais espaço para mim.
Não há mais espaço para outro.
Há um escuro,
uma cama
e um vazio.
Um piano,
uma voz
e uma invalidez.
E então lárgrimas,
em um rosto sujo.
Em uma pessoa suja.
Tantos lados,
tantas dores.
Um só motivo.
E há quem dói mais?
Doa a quem doer.
Porque quando tudo tiver acabado...
Há quem ainda irá doer?
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