T.
Desculpa. A palavra que sobra.
Desculpa. A palavra que sobra.
A única coisa que eu queria agora era poder te dizer
algo.
Nem que pequeno,
nem que mal colocado,
nem que inútil,
mas algo.
Tão fraca no silêncio
costumeiro.
Palavras:
trancadas
pela metade
faltando
Sentimentos:
mudos
injustos
tão confusos
E a única coisa que eu sei é que sou, de fato, besta.
Porque é assim comigo?
Porque eu não posso estar simplesmente satisfeita?
Porque há sempre dúvidas,
coisas não claras,
palavras trancadas?
coisas não claras,
palavras trancadas?
E são elas,
submersas nessa falta de expressão
que me empurram cada vez mais para baixo.
submersas nessa falta de expressão
que me empurram cada vez mais para baixo.
E eu vou afundar.
Meu deus, eu vou afundar!
Farei tanta coisa errada um dia
que não há de ter nada mais para errar.
que não há de ter nada mais para errar.
E quando eu realmente chegar ao meu limite?
E eu já cheguei?
Me avise quando eu tiver parado de respirar.
Ou eu já parei?
Eu não fui feita para isso.
Eu não fui feita para o amor.
Eu não fui feita DE amor.
E é por isso que eu sofro por ti.
Tua situação minusiosa.
Que dor, amor.
Eu não te mereço.
E o que tu fazes aqui?
E o que tu fazes aqui?
Eu me perdo
nos meus pensamentos,
nos meus pensamentos,
nos meus sentimentos não sentidos,
na minha hipocrisia,
na minha falta de mim,
na minha falta de ti
... e tu ainda seguras a minha mão.
Que dor, amor.
Eu não te mereço
e tu ainda seguras a minha mão...
Quem vai saber...?
Fazer por merecer.
Quem consegue?
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