9 Crimes - Damien Rice

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real



You are someone else
and I am still right here.

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end...


terça-feira, 28 de dezembro de 2010


Meu coração... Não sei porquê.
Alea Jacta Est.
Eu te amo tanto, que poderia devorá-lo...

Eu queria bebê-lo inteiro
e te consumir em um só ato.
porque não há motivos para o quanto eu te que quero
abaixo

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Kidnap the Sandy Claws





Então é natal... E o que você fez? (8)
O ano termina e começa outra vez...
Quantas vezes o coveiro encerra, sem o saber, dois corações num mesmo esquife...

Noite Cheia de Estrelas

Noite alta céu risonho
A quietude é quase um sonho
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor
Só tu dormes, não escutas
O teu cantor
Revelando a lua airosa
A estória dolorosa desse amor
Lua
Manda tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar meus desejos
Sufocá-la com mil beijos
Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não escuta, esta dormindo
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim.

Deus Lhe Pague



Amou daquela vez
como se fosse a última
Beijou sua mulher
como se fosse a última
E cada filho seu
como se fosse o único
E atravessou a rua
com seu passo tímido
Subiu a construção
como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados
de cimento e lágrima
Sentou pra descansar
como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
como se ouvisse música
E tropeçou no céu
como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
feito um pacote flácido
Agonizou no meio
do passeio público
Morreu na contramão
atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez
como se fosse o último
Beijou sua mulher
como se fosse a única
E cada filho
como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
com seu passo bêbado
Subiu a construção
como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados
de cimento e tráfego
Sentou pra descansar
como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
como se ouvisse música
E flutuou no ar
como se fosse sábado
E se acabou no chão
feito um pacote tímido
Agonizou no meio
do passeio náufrago
Morreu na contramão
atrapalhando o público

Amou daquela vez
como se fosse máquina
Beijou sua mulher
como se fosse lógico
Ergueu no patamar
quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar
como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
como se fosse um príncipe
E se acabou no chão
feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
atrapalhando o sábado

(...)

Por esse pão pra comer,
por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer
e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar,
por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça
que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça,
que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes
que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira
pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras
a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague.

Chico Buarque

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Who Can Stand?

Oh, for a voice like thunder...


Quando as almas da opressão
Lutarem no ar turvo que se enfurece
Quando o vendaval de fúria
Vier do Trono de Deus,
Quem poderá agüentar?

Quando o Pecado aplaudir as asas largas dele em cima da batalha,
E velejar regozijando na inundação da Morte,
Quando forem rasgadas almas ao fogo perpétuo,
E demônios do Inferno se alegrarem a custa dos mortos
Quem poderá agüentar?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A linha tênue entre o espetáculo e a guerra.

Prioridade, preferência.
Ainda hei de aprender.
Eu vou contar até 5, e então tudo vai ter passado.
Esse vazio impertinente. 
Essa vontade de ser tudo. 
Essa vontade de ser nada.
É como ter uma teoria, sua, própria, e não acreditar nela.
Nem nela, nem em você.
Então, mais tarde, você se pergunta: Que diabos estou fazendo eu aqui? E porque eu ainda estou aqui?

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Homem, carne sem luz, criatura cega,
Realidade geográfica infeliz,
O Universo calado te renega
E a tua própria boca te maldiz!

O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o omega
Amarguram-te. Hebdômadas hostis
Passam... Teu coração se desagrega,
Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris!

Fruto injustificável dentre os frutos,
Montão de estercorária argila preta,
Excrescência de terra singular.

Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: - o de chorar!

Homo Infimus - Augusto dos Anjos

This Is The New Shit

Nada melhor do que criar algo novo do qual ninguém têm conhecimento. Ninguém lê, ninguém julga. Mais uma chance de ser só eu por mim mesma. E o que eu vou escrever aqui? Não interessa...